segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu gostaria... será que gostaria?

Novamente, estou sem inspiração... acho que estou começando a aprender a viver e não pensar em como viver... apenas seguir o fluxo... mas como isso é difícil!
Tenho uma sensação ilusória de que posso controlar a minha vida e esqueço que a única possibilidade de se fazer isso e sabendo se utilizar do presente, aprender com o passado e esquecê-lo, e deixar o futuro para o momento dele virar presente... mas como é difícil!
Aposto que eu iria economizar muita energia se conseguisse isso, dor de cabeça também, gastrite nem se fala, não esquecendo (é claro) dos atritos...
Muito dos meus problemas estão nas minhas carências (meus e do resto do mundo).
Como eu gostaria que o mundo se enquadrasse de forma que todos os meus conceitos se encaixassem como luva. Que eu tivesse a chave para decifrar todos os enigmas, do jeito que eu quero, claro! Que nada me surpreendesse, nem me decepcionasse...
Mas o que eu mais queria mesmo, é que todas as minhas expectativas fossem superadas! Daí eu penso... que sem graça isso seria...
No post anterior eu disse que adoro conquistar conhecimento, se eu tivesse tudo que eu citei, como eu adquiriria novos conhecimentos? Aprender com os erros? Errar e tentar até acertar? E quando acertar, sentir o sabor da vitória?
Ééééééé... como gostaríamos de não sofrer... mas se não sofrer... como aprender?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Conhecer tudo e todos, inclusive eu...

Como estou em processo de auto-análise, onde procura arrancar as ervas daninhas da minha personalidade e cultivar as flores coloridas... nestes últimos dias voltei a enfiar a cabeça nos estudos e vi o quanto isso me faz bem...
Sinto-me inteira novamente. Quando não estou estudando, minha auto-estima vai para o pé... me sinto uma pessoa inútil, mesmo quando estou atolada de trabalho... me sinto estagnada.
Voltei a estudar em razão de um objetivo bem específico... tenho uma meta... isso me propulsiona... AMO ESTUDAR!
A sensação de estar aprendendo, adquirindo conhecimento, construindo trabalhos, que serão lidos e utilizados por outras pessoas, a sensação de estar colaborando com a sociedade, por meio das minha idéias... NOSSA... isso é muito bom!
Dá para viciar... o prazer é quase o mesmo que o de saciedade por algo que gostamos muito...
Outra forma que de conhecimento, que me faz muito bem, é o auto-conhecimento. Esse só é possível quando nos permitimos sermos como somos, não julgarmos, nem criticarmos, apenas aceitarmos...
Quando somos muito críticos, tudo que vemos em nós é passível de se olhar como defeito, porque tudo tem um lado bom e um lado ruim, só depende de como olhamos... se somos negativos, veremos os piores defeitos, se somos positivos, vemos que os defeitos também tem um lado bom, se em níveis normais, sem exagero.
Conhecimento, conhecimento, conhecimento... preciso de conhecimento... sem ele tenho crises de abstinência... que resultam em tristeza, negativismo, baixa auto-estima... Sou dependente de conhecimento!

domingo, 20 de março de 2011

MEUS anjos...

Depois de ler o comentário de uma amiga no post anterior, resolvi escrever agora que a poeira baixou.

Sou mesmo especial... porque tenho amigos MUITO especiais, aqueles que não se acha em qualquer lugar.
Nos momentos mais difíceis (e recentemente estive em um deles) estavam TODOS presentes, com palavras de conforto, de incentivo, de calma, de coragem, de compreensão e, principalmente, de carinho.
Débora, Sílvia, Caroline, Célia, Cela, Ester, Rafa, Leandro, Felipe... realmente, são anjos (meus anjos) na Terra.
Quando a minha rigidez (ou seria a minha fragilidade?) faz com que um golpe quase me quebre inteira, eles estão lá, juntando os caquinhos, os limpando, polindo e os colando, um a um, me reformando, lustrando e me iluminando, me dando energia para seguir em frente. 
O que seria de mim sem eles? Não sei... sério! Não sei...
Em meio às crises, eles estão lá como escudos, para me proteger das coisas ruins; como base, para eu encontrar sustentação; como lentes, para eu enxergar a realidade; e como guincho, que me puxa quando estou caindo, no fundo do poço... Mesmo com tantos defeitos, me sentir amada dessa forma, do jeito que eu sou... não tem preço (nem Mastercard)!

Meus amores, espero ser para vocês o que vocês são para mim... ter ouvido para escutar, coração para amar, carinho para dar, conforto para oferecer e as palavras certas para reerguer!
Estou aqui para vocês, SEMPRE!!!!

sábado, 19 de março de 2011

Grande desabafo

Sou muito dura com as pessoas e comigo mesma... esse é um vício comportamental que luto, sempre, todos os dias, cada minuto, porém quando estou estressada... ele me vence!
Estou sofrendo muito! Com uma dor que só eu sei... querendo o perdão, porque eu não consigo me perdoar!
Cometi um erro, apesar de pedir desculpas, sei que ele repercutiu em grande escala, tipo um tsunami...
Destrui muitas coisas, principalmente sentimentos, na tentativa de me proteger de coisas que eu enxergava... como se eu pudesse ter controle!
Descobri que tento controlar um carro sem freios, em uma estrada cheia de carros, posso desviar, posso desacelerar, mas não posso parar e nem controlar totalmente o carro e nem o carro dos outros, só posso confiar em algo para além de mim... e em mim mesma!
Vi que escrevi a palavra "descobri" e não "aprendi"... não sei se aprendi isso, mesmo que tenha me machucado e machucado pessoas que amo, não sei se não farei isso de novo... NÃO QUERO FAZER!
Mas mais uma vez, estou na dúvida quanto a minha capacidade, não sei o quanto de qualidades que tenho e se as vejo, não acredito nelas...
Aprendi que devemos ser humildes, mas aprendi uma humildade torta, onde não podemos nos vangloriar das nossas vitórias, porque somos metidos...
Não podemos nos achar o bonitos, porque isso é convencimento...
Não podemos achar que nós podemos tudo que quisermos, porque isso é se achar superior...
Isso está enraizado em mim, vem da infância e, provavelmente, vidas passadas, portanto, não acho que poderei limpar meu perispírito dessas marcas, em apenas uma encarnação, esta.
Só quero amenizar isso, às vezes eu consigo, quando a minha razão está a todo vapor, não quando a pressão está a todo vapor!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sentir para entender, sofrer para crescer...

É... sou muito dura comigo! Não me permito errar, nem ter raiva... e eu pratiquei as duas coisas no sábado passado!
Minha raiva me fez ferir outras pessoas... Calma! Não soquei ninguém, como eu estava com vontade, mas feri com palavras!
A droga é que sei fazer isso muito bem, quando estou cega de raiva! E foi o que aconteceu...
Depois me arrependo e peço desculpas, mas aí a ferida já foi aberta e as desculpas são analgésicos que apenas aliviam a dor, não curam!
Fiz o que critiquei, desrespeitei alguém, simplesmente porque esse alguém me desrespeitou... não ofereci a outra face, foi olho por olho e dente por dente! O máximo do primitivismo!
Hoje estou com vergonha, arrependida, passei dos limites...
Mas, também vi o quanto a raiva me faz mal e como eu fico feia com raiva... perco o controle!
Não quero mais isso para mim!
Quero mudar... não importa o quanto eu tenha que ter coragem para isso... mas não dá mais para viver desse jeito... machucando as pessoas à minha volta e a mim mesma!
Sei que posso me defender sem ter que atacar!
Hoje meu blog chora!

sábado, 12 de março de 2011

Grrrrrrrrr....

Como eu gostaria de desaparecer com certas pessoas...
Hoje não vou ser racional! Sim, sou imperfeita! Sim, tenho pensamentos ruins!
Estou cheia deles hoje. Com muita raiva das pessoas que não respeitam os outros, muita raiva de quem invade o espaço dos outros, muita raiva de quem não dá bola para os outros, muita raiva de sentir o que eu estou sentindo, muita raiva das minhas fraquezas, muita raiva de sentir raiva...
Estou com vontade de bater em alguém ou em algo, desde que tenha o rosto da pessoa que estou com raiva... ou seria das pessoas????
Não estou feliz por expor esse meu lado, não estou feliz em saber que tenho esse lado...
E eu que imaginava que no momento que eu me assumisse imperfeita e não exigisse isso de mim, faria a mesma coisa com os outros e aliviaria minhas angústias...
Doce ilusão em meio ao sabor amargo da raiva!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FEAR

Depois de uma conversa longa com meu professor de inglês, que faz as vezes de terapeuta, uma aula e outra.
Ele me falou que a nos EUA é costume dizer que a palavra FEAR, que significa medo, é uma sigla.

FEAR = False Expectations Appearing Real

Fatos e acontecimentos desta semana me fizeram refletir sobre isso. Como o medo se manifesta nas nossas decisões, sem nos darmos conta. Essas falsas expectativas que parecem reais, entram na nossa mente como uma realidade, e se não fizermos algo, rapidamente, seremos devorados por um monstro sugador de felicidade. Mas essa necessidade de "ter que fazer alguma coisa", de "ter que proteger", de "ter que fugir"... é puramente ilusória, na maioria das vezes, porque o medo não enxerga fatos concretos, transforma o Snoopy em lobo-mau.
Se formos olhar profundamente para as nossas ansiedades, angústias, nervosismos, etc, etc e etc, todas que conhecemos bem, porque são nossas companheiras do dia-a-dia, elas estão centradas no medo.
Medo do futuro, porém com raízes no passado.
Quando sofremos muito por algo ou com algo, tememos revivê-lo em algum momento. Ao MÍNIMO sinal de que isto possa acontecer, nos cercamos de armamentos pesados para combatê-lo, nos limitando.
O medo é paralisador, limita o horizonte. Deixamos de viver por medo e, muitas vezes, desistimos antes de correr o risco e ver nada irá acontecer, porque não estamos analisando fatos reais, mas o que eles significam para nós, com uma boa dose de fermento que os fez crescer e se multiplicar. Reproduzimos pessoas em outras, que não tem nenhuma semelhança.
O único personagem que se repete de uma história para outra, somos nós mesmos. Portanto, cabe à nós, mudarmos e encarnarmos outro personagem, de acordo com a nova história que se inicia.
A história anterior, foi um capítulo necessário, para se chegar ao final feliz. Somos ao mesmo tempo personagem, autor e roteirista, escremos, vivemos e determinamos o que fica e o que é descartado.

Vi, vivi, mudei, senti tudo isso acontecer e, hoje, ouvi:

"Ei, dor! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!
Ei, medo! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!"