domingo, 31 de outubro de 2010

Decepção, entendimento e liberdade

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela ´vende´ de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. ...Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa ´inventou´ um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real. MARTHA MEDEIROS

Algumas vezes já comentei que tenho medo da Martha Medeiros, porque os olhos dela enxergam muito mais longe, na verdade, ele se ouve e se entende, ouve e entende as pessoas, interpreta e expressa isso de maneira clara e única. Nesta frase, ela sintetizou claramente os sentimentos de decepção, como ele surge, porque ele surge e as maneiras que ele vai embora. Acredito que ela entendeu como tudo acontece empiricamente através da vivência participativa e da observação. Não precisamos passar pelas coisas para aprendermos, observando o que acontece ao nosso redor já é uma forma de aprendizagem. Outra forma de aprender é entendendo o comportamento das pessoas no geral, que elas não são perfeitas que erram, e que se erram e tem tal comportamento é porque tiveram uma razão, e esta razão pode estar impressa no conjunto de experiências que ela passou e na sua forma de reagir a estas experiências, tentando sobreviver. Assim fica mais fácil perdoar, diminuindo o sofrimento causado pela decepção. Também fica mais fácil perdoar, quando nos damos conta que nós também erramos. O perdão liberta quem perdoa e quem é perdoado.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

1 já foi...

Faz tempo que tenho muitos pensamentos para colocar aqui. Refleti sobre todos os tipos de amigos, a falta de dinheiro e o seu emprego, sobre meus desejos, o que eu gosto e o que eu não gosto em mim, sobre o meu futuro, sobre me aceitar e perdoar, além de medos e coragem, enfim, sobre tudo que me rodeia, tudo que é interiorizado e está no interior. Mas agora olhando para esses pensamentos, achei melhor escrever sobre todos eles, mas no último ano.
Meus 31 anos estão chegando e junto com eles a vontade de me ver neste ano que passou. Quando cheguei nos 30, olhei para os 30 anos passados, fiz um balanço até bem positivo de tudo, agora a contagem é reiniciada. Por quê?
Não sei dizer racionalmente, mas sinto que mudei radicalmente desde que entrei nos trinta, minha vida mudou.
Isso tudo iniciou aos 29 anos, quando entrei no mestrado, seis meses antes de fazer 30, meu externo estava mudando, reflexo do interno. Vejo isso como uma preparação para as verdadeiras mudanças que vieram com os 30.
Nos 30 aprendi o meu valor e como estou bem comigo mesma, foi difícil ver e aceitar que eu já tinha chegado a este ponto, resisti, não achei que fosso possível eu me sentir bem em estar comigo mesma, me amar como estava me amando, amar de verdade, amar perdoando e sem condições, isso refletiu no externo.
Aí apareceu um outro amor, um amor materializado, apareceu um amor para contribuir para esse bem estar. Surgiu um homem que contém todas as coisas que desejei em alguém, inclusive os defeitos que eu imaginei que ele poderia ter, por saber que com estes eu saberia lidar, vieram mais alguns de brinde, mas veio também uma qualidade que compensa, a qualidade de querer ser feliz e querer buscar isso.
Mas a maior e melhor colaboração desse novo amor é a de sempre me estimular a me melhorar, porque com ele necessito passar por cima de alguns vícios de pensamentos e comportamentos, aceitar os outros como os outros são, bem como reconhecer as minhas fraquezas, carências e limitações, isso é muito bom, porque assim posso me aceitar e me modificar.
Mudei e quero continuar mudando.
(Continua...)

sábado, 9 de outubro de 2010

O resto... é o resto...

Hoje é um post rápido, sem muita profundade, mas com uma reflexão cheia de carinho...
Como é bom ter amigos! Parece uma frase clichê, pronta, que ouvimos a todo momento, mas agora ela está sendo dita com o coração.
Nestas últimas semanas estou tendo a oportunidade de rever amigos, de falar com outros que a tempos eu não falava e, assim, saber que eles permanecem aqui, comigo...
E como é bom saber que, algumas amizades - não todas, porque para amar é preciso tempo, dedicação, convivência e confiança -, nem a distância, nem o tempo, nem adversidades, podem mudá-las, nos reencontramos e continua a mesma coisa, o mesmo carinho, o mesmo ouvido paciencioso, as mesmas risadas, tudo com pitadas de maturidade, mas o amor perpetuado.
Pessoas que me conhecem profundamente, com todos os meus defeitos, assim como as conheço, e por isso mesmo nos amamos, porque somos imperfeitos e sabemos que a nossa convivência vai nos tornar melhores. Não temos medo de mostrar os nossos defeitos, porque sabemos que seremos repreendidos por eles... nossos defeitos serão esfregados na nossa cara... mas como mudá-los se não o conhecermos?
Independente da forma como isso é feito, a confiança é tanta, que sabemos que sempre é feito por e com amor...
Cada vez mais tenho a certeza que devo continuar amando profundamente meus amigos e me dedicar plenamente a todos eles, porque isso é ser verdadeiro...
Hoje, nestes oráculos da internet, que não podemos confiar, recebi uma mensagem, que ao contrário do normal, foi muito pertinente...por acaso??? Nãooooo! Ei-la...
Sua sorte do dia (9 out): Amigo é aquele que conhece e ama você como você é

sábado, 2 de outubro de 2010

Vida bandida

Não quero escrever...perdi minha identidade, não sei mais quem eu sou, estou tentando me descobrir, me amo e me odeio ao mesmo tempo, tenho lados que não conheço e lados que quero deixar de lado, sou muito inconstante, mas sei que a constância é necessária em alguns momentos, tenho fé nos outros, em Deus, mas aqui comigo não tenho nenhuma... tem tele-entrega?
Alguém sabe onde está meu umbigo? Faz tanto tempo que não o vejo, mas agora só quero saber dele...se alguém ver, mande ele voltar para o lugar dele, que é na barriga, aquele lugar reservado para um rei, que nunca apareceu...e se virem o rei, digam que há um lugar ardente para ele...minha boca do estômago cospe fogo! 

sábado, 25 de setembro de 2010

Falamos mais pelas entrelinhas

Não sei...não estou muito inspirada hoje, meus pensamentos andam confusos... é muita coisa acontecendo!
Não gosto de escrever no blog quando estou assim, gostou de escrever idéias claras, quando elas já estão bem estruturas, quando meus conceitos estão bem esclarecidos, enfim...quando já sei o que eu penso.
O que eu tenho pensado muito nos últimos tempos é em mentira e falsidade, em palavras falsas, em energia, nas relações que isso tudo tem.
Na semana anterior ouvi que a energia fala mais do que as palavras. Concordo plenamente sobre isso.
As vezes a nossa intuição está no dizendo uma coisa e a nossa razão outra, aí nos questionamos: porquê estou com esse desconforto, com essa impressão, se o mundo a minha volta me diz ao contrário, seja através da visão de outras pessoas, seja através de uma visão que tínhamos anteriormente.
Uma outra frase que faz tempo que ouço é que "a boca expressa o que está cheio no coração", traduzindo, não adianta falar palavras doces se o coração está cheio de amargura.
Resumindo, não podemos esconder quem realmente somos. Pessoas mais sensíveis nos desnudam através de nossos gestos, da nossa energia. Se não nos conhecemos, podemos tentar nos enganar e enganar aos outros, mas a nossa energia fala por nós, até mesmo os nossos gestos nos traduzem, internamente, para pessoas mais observadoras e experientes.
E quem é mais sensível ou mais observadora encherga além dos outros, e vive um conflito: como só eu vejo isso? Por que estou achando isso se aparentemente não é o que estou sentindo?
Eu já vivi isso muitas vezes.
Já vivi muitos conflitos internos por sentir algo que só eu sentia. Seja por ver o interior das pessoas, através da minha intuição, seja por sentir as coisas acontecendo ao meu redor, sem vê-las. Mas isso é assunto para outra postagem.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Limpeza interna

Ando meio tonta! São tantas as atividades, durante a semana mal tenho tempo de colocar as coisas no lugar aqui em casa, o mestrado me toma todo o tempo, sem falar nos meus alunos de personal trainer, aula de inglês, casa espírita, corrida, leituras, leituras e mais leituras. Nos fins de semana, sempre há algum evento, jantar, churrasco, aniversário, amigos convidam para sair, fora o tempo que tenho que ter para ficar com o namorado, também preciso determiná-lo, porque tenho que relaxar... Mas no meio disso tudo, meu corpo pediu um tempo.
Sempre me vangloriei de ser uma avestruz, poder comer tudo que me dá vontade e nunca ficar mal, porém isso mudou. Não sei como, nem porque, minha imunidade baixou e meu estômago gritou, esperneou, me cutucou, para mostrar que as coisas não andam tão bem.
Desde de ontem estou de cama, ontem amanheci com dores abdominais terríveis, que foram acompanhadas de febre de até 38ºC, pensei: "vai passar, sempre passa", não passou, tive que comprar remédio (isso mesmo, auto medicação), não sei bem aonde ir quando estou assim. Emergência? Não é para tanto, as emergências daqui temos que enfrentar filas terríveis, esperar um tempo e ainda ser mal atendidos. Marcar consulta? Só se minhas dores persistirem até semana que vem, que é quando se consegue um "horariozinho", isso se eu não morrer antes. Só sei que me assustei e cogitei as duas hipótese, mas para depois de dar um tempo e ver se os remédios que eu me receitei fariam efeito ou não.
Eles fizeram! Mas ainda sinto algumas dores e hoje parece que tudo que eu como, sai. Limpeza interna!
Será isso uma forma de desintoxicação...
Tomara desintoxique os pensamentos também!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

TEORIA DO PLAYMOBIL

Nada que possa acontecer pode tirar esse sorriso do meu rosto!!!

A vida é curta, portanto o foco é nas coisas boas, porque, como as ruins, também passam!
E nos momentos ruins sempre surgem coisas/pessoas boas para compensar!!!