sábado, 29 de maio de 2010

Hoje...

Acabei de enviar meu Projeto de Qualificação para a minha orientador. Que droga essa sensação de querer mexer nele todo novamente, de achar que ele não está bom, mas ao olhá-lo não saber onde mexer.
As pessoas normalmente não aceitam críticas, acham que as críticas às rebaixam, às tornam menos.
Eu anseio por críticas! Muitas vezes me sinto sem norte quando não as tenho, claro, não qualquer crítica, não a crítica de qualquer pessoa...amo críticas cosntrutivas!
Mas quais são as críticas construtivas e as destrutivas? Quem as faz? E como diferenciá-las?
Às vezes é fácil, pois somos criticados por pessoas que tem mais conhecimento, pessoas que nos amam, pessoas que tem a função de nos críticar, essas geralmente só visam o nosso crescimento. Porém, para garantir a seleção adequada das críticas, para sabermos quais realmente são para o nosso crescimento, é necessário o (bendito) autoconhecimento (que já falei tantas vezes).
O autoconhecimento só é adquirido após muito treino. O treinamento de nos olhar. Olhar para dentro, para os pensamentos, para os sentimentos, para as atitudes, para as reações...cansa, eu sei, mas compensa.
Ao nos olhar, sabemos as críticas que realmente falam a verdade. 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Viva o desafio de cada momento!

É entre lágrimas que começa postando no blog neste momento. Nossa...se é difícil falar, imagina escrever...emocionei-me vendo um filme, mas não é por ele as lágrimas, elas vem pelo momento...momento de vida...momento especial...momento que foi construído...momento único, que se arrastará por mais um tempo...não sei quanto tempo...mas sei que vai durar...a única palavra que vem na minha cabeça, agora, é: OBRIGADA!
Obrigada por cada obstáculo, fiquei mais forte por eles, desenvolvi inteligência através deles.
Obrigada por cada pessoa que atravessou meu caminho, me entendi, me conheci, me espelhei, me superei, me apoiei, me refleti, me identifiquei, me defini, me reconstruí, me questionei, me surpreendi, me entreguei, me refiz, me resignifiquei, através de cada uma delas.
Obrigada por cada oportunidade, procurei aproveitar cada uma.
Obrigada por continuar me dando tudo isso.
Obrigada por continuar percorrendo o caminho.
Obrigada por me dar um novo motivo, a cada dia, para percorrer meu caminho.
Obrigada por ser quem eu sou.
Obrigada por me fazer mudar-me sempre.

Enfim...hoje minha vida está repleta de desafios...para cada lado que olho, está um desafio...mas agradeço, porque sonhei com todos eles, desejei cada um deles e continuo desejando novos desafios a cada momento.
É essa a razão da minha emoção...é a alegria de me sentir viva!
Viva o desafio de cada momento! (conselho)
Viva o desafio de cada momento! (celebração)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

My lovely day

Essa semana foi MUITO especial, mais que especialmente, a quarta-feira. Noite perfeita.
Há um mês atrás me inscrevi num concurso do Studio Clio, I concurso literário- o imaginário da cidade, concurso esse que premiava textos em formato de poesia, prosa e artigo acadêmico. Inscrevi um texto acadêmico, incentivada pela minha orientadora de mestrado. Uma semana depois de entregue o texto, chega o convite para o coquetel de divulgação e premiação dos vencedores, no mesmo momento encaminhei o email para a Ester (minha amiga e colega acadêmica, que tb participou do concurso) dizendo: "Vamos?" A resposta: "Vamos!". Dito e feito, nesta última quarta-feira aconteceu a cerimônia de premiação, a qual, nos fazia companhia duas pessoas especiais para nós duas, uma delas a nossa orientadora. Além disso, o mestre de cerimônias era um professor da disciplina a qual estou cursando, um daqueles que a gente olha e diz: "quero ser igual a ele quando eu crescer". Ester e eu, devidamente vestidas (traduzindo: caprichamos mesmo), fomos em busca de capital social no meio de gente culta, entre eles muitos historiadores. Quando no momento da divulgação dos vencedores ouvimos o nome da Ester como premiada com Menção Honrosa. Quase não acreditamos! Eu, já explodindo de orgulho e alegria pela Ester, ouço meu nome e o da minha orientadora no 3º prêmio. Quase desmaiei! Levantei-me e fui em direção ao palco, tremia inteira, do pé ao último cachinho de cabelo, morrendo de medo que o professor que entregava a pasta com as premiações, sentisse a minha tremedeira. Morrendo de medo de cair a cada passo, pagando um micão na frente de todo mundo! Mas nada aconteceu que estragasse essa noite perfeita, que continuou perfeita. Posso dizer que esse dia foi um dia de glória! Quase explodi de tanta alegria!
Lembrei de uma aluna que quando via um homem bonito, olhava para o céu e dizia: "Obrigada, Senhor!"
À cada minuto da noite eu repetia baixinho... MUITO OBRIGADA, SENHOR, por essa noite lindamente especial e especialmente linda!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

My sweet night

À uma semana eu revi o filme My blueberry nights e novamente me deliciei novemente com essa noite de framboesa. Esse filme é muito suave, a maneira de dar o recado é muito entrelinhas e mesmo assim é extremamente profundo. Deixar portas abertas ou fechá-las? Devemos mudar totalmente? Devemos ir ou ficar? São alguns exemplos de recados dados no filme, mas poucos os verão. Será que devemos manter algumas portas abertas ou fechá-las totalmente para depois abrir outras? Existem pessoas que preferem deixar algumas entreabertas, não eu, fecho totalmente uma porta para depois abrir outra. Se não fecho oficialmente, fecho internamente. Para mim não existe "quem sabe um dia", se não foi é porque não é para ser.Vemos melhor quando saímos do nosso contexto? Com certeza! Acredito muito em sair de onde estamos para exergarmos do alto tudo que acontece, muitas vezes quando estamos envolvidos pelos sentimentos e fatos que os proporcionaram, não exergamos a realidade. Quando nos afastamos podemos ver o que foi e nos conhecer melhor e a partir disso saber, mudar ou não mudar? Mudar? O quê? Sempre queremos mudar algo na nossa vida, ainda mais quando ela não está do modo que desejamos, para isso acontecer é necessária uma mudança interna principalmente, ao termos contato com outras pessoas aprendemos o que é bom e o que não é, nos reconhecemos nos outros, é só parar de olhar para o nosso umbigo e passar a olhar para dentro dele, analisando se o que está ao nosso redor não é espelho do está dentro de nós. E, ao mesmo tempo, saber que há coisas que somos, pensamos, agimos, reagimos de modo diferente, e é desse modo que gostamos e nos sentimos bem e, assim, passamos a gostar ainda mais da gente. Daí estamos prontos para voltar para (ou retomar) o que ficou, que ficou para que pudéssemos chegar ao centro de nós mesmos e depois achássemos o caminho de volta, ainda melhores.

A trilha do filme com a Norah Jones já basta, mas ainda tem o Jude Law para acabar de vez!!!
PERFEITO!

sábado, 1 de maio de 2010

Deixa estar, jacaré...

Sou viciada em algumas frases. Algumas eu vibro cada vez que posso usá-las, normalmente elas se modificam, são jargão de um grupo no qual convivo e, às vezes, carrego para outro grupo. Normalmente são frases criadas num fim de semana animado com a galera, numa festa, enfim, em alguma junção, porém essas frases, frequentemente, só duram até a próxima reunião. A que perpetua à anos na minha mente e a melhor de todas é a "deixa estar, jacaré, um dia a lagoa há de secar os peixinhos hão de morrer...". Essa frase é epidêmica, eu começo e outras pessoas, que estão ao meu redor, terminam. Quando eu vejo, já estou ouvindo em outras vozes e a contaminação continuando. Hoje resolvi buscar a origem na internet, não achei muita coisa, mas o Sr. Google me ajudou.
"Em uma lagoa que habitavam, umas rãs eram consumidas por um jacaré e corria o risco de extermínio da espécie. Um dia as rãs, preocupadas com a voracidade do jacaré, pediram aos deuses que as livrassem do monstro, visto que as rãs permaneciam assustadas e não tinham condições de sobrevivência. Os deuses, querendo acalmar as rãs responderam: deixa estar jacaré , a lagoa há de secar. Imediatamente, mandou uma grande seca, deixando a lagoa secar totalmente, causando a morte do jacaré por inanição. As rãs por serem anfíbios e pequenos animais se localizaram nas brechas das rachaduras da lagoa" (fonte: http://instrumentalbrasil.com/chapadadoararipe/2009/05/18/deixa-estar-jacare-que-a-lagoa-ha-de-secar-por-pedro-esmeraldo/)
Sempre uso essa frase quando me estresso com alguém ou alguém estressa quem eu gosto, daí lá vem: DEIXA ESTAR, JACARÉ... junto com uma palavra que eu amo: ABSTRAI...
De repente noto que descobri um segredo de bem viver: fixar no que é real, se afastando da representação e deixar para Deus resolver o resto.
Minha gastrite agradece.