É... sou muito dura comigo! Não me permito errar, nem ter raiva... e eu pratiquei as duas coisas no sábado passado!
Minha raiva me fez ferir outras pessoas... Calma! Não soquei ninguém, como eu estava com vontade, mas feri com palavras!
A droga é que sei fazer isso muito bem, quando estou cega de raiva! E foi o que aconteceu...
Depois me arrependo e peço desculpas, mas aí a ferida já foi aberta e as desculpas são analgésicos que apenas aliviam a dor, não curam!
Fiz o que critiquei, desrespeitei alguém, simplesmente porque esse alguém me desrespeitou... não ofereci a outra face, foi olho por olho e dente por dente! O máximo do primitivismo!
Hoje estou com vergonha, arrependida, passei dos limites...
Mas, também vi o quanto a raiva me faz mal e como eu fico feia com raiva... perco o controle!
Não quero mais isso para mim!
Quero mudar... não importa o quanto eu tenha que ter coragem para isso... mas não dá mais para viver desse jeito... machucando as pessoas à minha volta e a mim mesma!
Sei que posso me defender sem ter que atacar!
Hoje meu blog chora!
"Se a vida é um filme, eu não conheço diretor/Tô fora, sigo o meu caminho/Às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz/Num piscar de olhos tudo se transforma/Tá vendo? Já passou, mas ao mesmo tempo/Esse mundo em movimento parece não mudar/É igual ao que já era de onde menos se espera/Dali mesmo é que não vem/Visão de raio-x, o x dessa questão é ver além da máscara além do que é sabido/Além do que é sentido, ver além da máscara" (POUCA VOGAL)
segunda-feira, 14 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Grrrrrrrrr....
Como eu gostaria de desaparecer com certas pessoas...
Hoje não vou ser racional! Sim, sou imperfeita! Sim, tenho pensamentos ruins!
Estou cheia deles hoje. Com muita raiva das pessoas que não respeitam os outros, muita raiva de quem invade o espaço dos outros, muita raiva de quem não dá bola para os outros, muita raiva de sentir o que eu estou sentindo, muita raiva das minhas fraquezas, muita raiva de sentir raiva...
Estou com vontade de bater em alguém ou em algo, desde que tenha o rosto da pessoa que estou com raiva... ou seria das pessoas????
Não estou feliz por expor esse meu lado, não estou feliz em saber que tenho esse lado...
E eu que imaginava que no momento que eu me assumisse imperfeita e não exigisse isso de mim, faria a mesma coisa com os outros e aliviaria minhas angústias...
Doce ilusão em meio ao sabor amargo da raiva!
Hoje não vou ser racional! Sim, sou imperfeita! Sim, tenho pensamentos ruins!
Estou cheia deles hoje. Com muita raiva das pessoas que não respeitam os outros, muita raiva de quem invade o espaço dos outros, muita raiva de quem não dá bola para os outros, muita raiva de sentir o que eu estou sentindo, muita raiva das minhas fraquezas, muita raiva de sentir raiva...
Estou com vontade de bater em alguém ou em algo, desde que tenha o rosto da pessoa que estou com raiva... ou seria das pessoas????
Não estou feliz por expor esse meu lado, não estou feliz em saber que tenho esse lado...
E eu que imaginava que no momento que eu me assumisse imperfeita e não exigisse isso de mim, faria a mesma coisa com os outros e aliviaria minhas angústias...
Doce ilusão em meio ao sabor amargo da raiva!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
FEAR
Depois de uma conversa longa com meu professor de inglês, que faz as vezes de terapeuta, uma aula e outra.
Ele me falou que a nos EUA é costume dizer que a palavra FEAR, que significa medo, é uma sigla.
FEAR = False Expectations Appearing Real
Fatos e acontecimentos desta semana me fizeram refletir sobre isso. Como o medo se manifesta nas nossas decisões, sem nos darmos conta. Essas falsas expectativas que parecem reais, entram na nossa mente como uma realidade, e se não fizermos algo, rapidamente, seremos devorados por um monstro sugador de felicidade. Mas essa necessidade de "ter que fazer alguma coisa", de "ter que proteger", de "ter que fugir"... é puramente ilusória, na maioria das vezes, porque o medo não enxerga fatos concretos, transforma o Snoopy em lobo-mau.
Se formos olhar profundamente para as nossas ansiedades, angústias, nervosismos, etc, etc e etc, todas que conhecemos bem, porque são nossas companheiras do dia-a-dia, elas estão centradas no medo.
Medo do futuro, porém com raízes no passado.
Quando sofremos muito por algo ou com algo, tememos revivê-lo em algum momento. Ao MÍNIMO sinal de que isto possa acontecer, nos cercamos de armamentos pesados para combatê-lo, nos limitando.
O medo é paralisador, limita o horizonte. Deixamos de viver por medo e, muitas vezes, desistimos antes de correr o risco e ver nada irá acontecer, porque não estamos analisando fatos reais, mas o que eles significam para nós, com uma boa dose de fermento que os fez crescer e se multiplicar. Reproduzimos pessoas em outras, que não tem nenhuma semelhança.
O único personagem que se repete de uma história para outra, somos nós mesmos. Portanto, cabe à nós, mudarmos e encarnarmos outro personagem, de acordo com a nova história que se inicia.
Vi, vivi, mudei, senti tudo isso acontecer e, hoje, ouvi:
"Ei, dor! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!
Ei, medo! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!"
Ele me falou que a nos EUA é costume dizer que a palavra FEAR, que significa medo, é uma sigla.
FEAR = False Expectations Appearing Real
Fatos e acontecimentos desta semana me fizeram refletir sobre isso. Como o medo se manifesta nas nossas decisões, sem nos darmos conta. Essas falsas expectativas que parecem reais, entram na nossa mente como uma realidade, e se não fizermos algo, rapidamente, seremos devorados por um monstro sugador de felicidade. Mas essa necessidade de "ter que fazer alguma coisa", de "ter que proteger", de "ter que fugir"... é puramente ilusória, na maioria das vezes, porque o medo não enxerga fatos concretos, transforma o Snoopy em lobo-mau.
Se formos olhar profundamente para as nossas ansiedades, angústias, nervosismos, etc, etc e etc, todas que conhecemos bem, porque são nossas companheiras do dia-a-dia, elas estão centradas no medo.
Medo do futuro, porém com raízes no passado.
Quando sofremos muito por algo ou com algo, tememos revivê-lo em algum momento. Ao MÍNIMO sinal de que isto possa acontecer, nos cercamos de armamentos pesados para combatê-lo, nos limitando.
O medo é paralisador, limita o horizonte. Deixamos de viver por medo e, muitas vezes, desistimos antes de correr o risco e ver nada irá acontecer, porque não estamos analisando fatos reais, mas o que eles significam para nós, com uma boa dose de fermento que os fez crescer e se multiplicar. Reproduzimos pessoas em outras, que não tem nenhuma semelhança.
O único personagem que se repete de uma história para outra, somos nós mesmos. Portanto, cabe à nós, mudarmos e encarnarmos outro personagem, de acordo com a nova história que se inicia.
A história anterior, foi um capítulo necessário, para se chegar ao final feliz. Somos ao mesmo tempo personagem, autor e roteirista, escremos, vivemos e determinamos o que fica e o que é descartado.
"Ei, dor! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!
Ei, medo! Eu não te escuto mais, você não me leva a nada!"
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Rigidez...ai meus joelhos...
Engraçado voltar ao blog depois de tanto tempo...
Não deixei de pensar, de me achar, de me perder, de me procurar neste período, só não tinha vontade de expressar isso em palavras...talvez, porque quisesse fugir.
Fugir de olhar o meu olhar da vida, de ver como a estava encarndo, deixando de pensar nela... hoje eu voltei!
Essa semana ouvi de alguém que as pessoas sempre decepcionam. Eu mesma pensei, quantas vezes nos decepcionamos com uma pessoa ao longo da vida que dividímos com ela?
Mas será que o ato de se decepcionar, não é jogar a culpa em outra pessoa, de não se ter alcançado às nossas expectativas? Será que não é culpar outro, por nós não querermos enxergarmos como ele é realmente? Ou por nos mostrar que a nossa realidade, não é a mesma dele?
Quantas vezes não decepcionamos alguém? Provavelmente, por esse alguém esperar de nós algo que sabemos que não podemos dar... mas aí somos vítimas (SEMPRE VÍTIMAS)...
Somos vítimas porque as pessoas nós decepcionam por terem tantos defeitos, somos vítimas por exigirem de nós o que não podemos dar... Por que essa necessidade de sermos as vítimas, às que sabem o que deve ser feito, mesmo que muitas vezes não sabermos fazê-los, mas os outros tem que fazer!
É a rigidez de achar que o mundo TEM que ser um moranguinho e a não aceitação que muitas vezes ele é um LIMÃO!
Não deixei de pensar, de me achar, de me perder, de me procurar neste período, só não tinha vontade de expressar isso em palavras...talvez, porque quisesse fugir.
Fugir de olhar o meu olhar da vida, de ver como a estava encarndo, deixando de pensar nela... hoje eu voltei!
Essa semana ouvi de alguém que as pessoas sempre decepcionam. Eu mesma pensei, quantas vezes nos decepcionamos com uma pessoa ao longo da vida que dividímos com ela?
Mas será que o ato de se decepcionar, não é jogar a culpa em outra pessoa, de não se ter alcançado às nossas expectativas? Será que não é culpar outro, por nós não querermos enxergarmos como ele é realmente? Ou por nos mostrar que a nossa realidade, não é a mesma dele?
Quantas vezes não decepcionamos alguém? Provavelmente, por esse alguém esperar de nós algo que sabemos que não podemos dar... mas aí somos vítimas (SEMPRE VÍTIMAS)...
Somos vítimas porque as pessoas nós decepcionam por terem tantos defeitos, somos vítimas por exigirem de nós o que não podemos dar... Por que essa necessidade de sermos as vítimas, às que sabem o que deve ser feito, mesmo que muitas vezes não sabermos fazê-los, mas os outros tem que fazer!
É a rigidez de achar que o mundo TEM que ser um moranguinho e a não aceitação que muitas vezes ele é um LIMÃO!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Depois que aprende, não esquece mais!

E para isso é preciso estar consciente que a decisão tomada é tua e não de alguém que disse que o melhor caminho a tomar é tal, chegou a hora de tu saber o que fazer, como fazer e quando fazer, chegou a hora de para de perguntar, assumir o controle e dizer é assim e assim que vai ser, porque eu tenho certeza que esse é o certo (para mim). E tudo isso porque tu já passou por todas as etapas do crescimento para ter o discernimento de decidir.
Chega de rodinhas para quem já aprendeu a pedalar e se equilibrar... (o difícil é administrar o medo da queda, para isso é preciso acreditar em si e saber que se cair, sacode a poeira, cura as feridas e vai de novo).
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Envolvida pela escrita
Essa semana a reflexão foi sobre solidão.
Falei no post anterior que estava no casulo e que ia me transformar numa borboleta, sinto que isso vai demorar mais do que eu imaginava.
Realmente há mudanças acontecendo, algumas já aconteceram, mas permanecerei no casulo durante um tempo significativo.
Desta vez direi de quem é a culpa, a culpa é da minha dissertação. Meu pensamento está muito focado nisso. Sinto saudade dos meus amigos, falta de relaxar e não pensar em nada, mas esses momentos serão pequenos durante o período "casular" (acabei de inventar essa palavra). Estou com a concentração total na escrita, muitas leituras, pesquisas, organização do pensamento... Nesta semana, tudo isso foi intenso, faço intervalos para trabalhar, correr, namorar...intervalos mínimos...Hoje, sexta-feira à noite, estou sozinha em casa, lendo livros sobre a pesquisa histórica.
Falei no post anterior que estava no casulo e que ia me transformar numa borboleta, sinto que isso vai demorar mais do que eu imaginava.
Realmente há mudanças acontecendo, algumas já aconteceram, mas permanecerei no casulo durante um tempo significativo.

Estou me sentindo muito estranha com tudo isso, acho que é a primeira vez que não estou conectada com ninguém, apenas com as minhas coisas. É a primeira vez que não sinto a necessidade de estar com alguém ou ter a certeza que verei, conversarei ou tocarei alguém. É a primeira vez que não necessito de uma base para me manter em pé.
Esse sentimento é muito estranho...nem o meu namorado eu sinto como necessário ou parte de mim (essa semana foi intensa para ele também e o contato foi pouco)...me sinto inteira e leve.
Sinto-me como essa imagem que achei na internet.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Formando asas coloridas
A vontade que eu tenho é colocar uma carinha espiando, sabe aquelas carinhas que fazem com letras? Sim, essas mesmas! Uma carinha como se estivesse saindo de atrás de uma janela, de um muro, de um balcão...uma carinha que estava escondia e agora está ensaiando uma aparição! Algo do tipo __mO.Om__...é realmente não é meu forte...melhor escrever!
Sim...estive escondida! Por quê? Não sei!Posso dizer que é por causa do mestrado...hummmm...acho que não!
Por causa do namorado? Menos!
Por quê então?
Acredito que é mais uma fase de casulo! Minha casa, meu escudo do mundo!
Não, não...não estou com medo do mundo...estou afim de me olhar sem a influência externa...já fiz isso várias vezes, essa é mais uma!
Entro no meu casulo, me metamorfoseio e saio melhor!
Já aconteceu de me esconder porque não estou apta para socializar, não estou com vontade, não quero me fazer de alegre e feliz, mas neste momento não é o caso!
Sinto mais uma mudança interna acontecendo e sinto-me criando asas coloridas, prontas para alçar vôo e alcançar a liberdade! :)
Essa carinha eu sei fazer!!!!! :D
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